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Já ouviu falar em algo do tipo: “Para quem não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve!”. Mas você já parou para pensar, que a situação pode ser ainda mais preocupante quando não sabemos "onde estamos"? Se estivermos perdidos, como decidir qual caminho tomar, ainda que saibamos "onde queremos ir"?

 

Independentemente de qual tipo de jornada você queira fazer, se deseja ter uma caminhada que valha a pena, que traga aprendizados, alegrias e conquistas, eu sugiro que você descubra "onde está" ou, em outras palavras, procure descobrir quem você é, pois só assim saberá o que deseja.  Deste modo, o autoconhecimento vai determinar seu ponto de partida.

 

Certa vez, perguntaram ao filósofo e matemático Tales de Mileto: "Qual a mais difícil de todas as coisas?" E a resposta paradoxal foi "Conhecer a si mesmo".

 

Todo indivíduo é produto de tendências inatas somadas às experiências, que juntas moldam nossa percepção de mundo, constroem nossos valores e crenças e impulsionam nossos comportamentos.

 

Vivemos em um mundo em constante transformação e precisamos nos adaptar para superar os desafios de nossa vida cotidiana. O problema é nem sempre nossos comportamentos habituais nos ajudarão em todas as situações.

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Você talvez já tenha visto alguma explicação sobre comportamento humano utilizando um modelo do iceberg semelhante a esse. Peço que observe na imagem, que o nossos comportamentos são visíveis. Por outro lado, nossos pensamentos, motivações, intenções, valores e crenças, ou seja, nossa essência segue invisível às outras pessoas.

 

Mas afinal, o que move o iceberg? Não são os ventos na superfície, mas sim as correntes marítimas. E por analogia, nossos comportamentos observáveis são produtos do que ocorre em nossa mente, nas águas profundas de nossos pensamentos e emoções, longe da superfície visível às outras pessoas.

 

A Neurociência trouxe uma compreensão extraordinária em relação ao funcionamento dessas "regiões submersas". Em 2009, um neurocientista australiano, chamado David Rock, publicou um livro chamado Your Brain at Work, do qual extraí a seguinte citação:

 

"Tudo que você faz na vida é baseada na determinação do seu cérebro para minimizar o perigo e maximizar a recompensa.”

 

Ele chama esse conceito de Princípio Organizador do Cérebro.  Em outras palavras, é possível afirmar que nosso cérebro a todo instante percebe a realidade à nossa volta e tenta prever a melhor resposta comportamental que se adeque às demandas do meio.

 

De acordo com o feedback emocional acumulado em nossa experiência, nossa mente registra as melhores estratégias comportamentais para lidar com o mundo.

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O acúmulo de experiências cria um arquivo de soluções positivas que nos guiam para evitarmos dor e sofrimento, a fim de garantir nossa sobrevivência, mas também para encontrarmos as recompensas que almejamos e termos uma vida mais satisfatória e feliz.

 

Acreditamos que conhecer nossas preferências e tendências pode ser muito útil, pois se desejamos ser bem sucedidos em situações pessoais ou no trabalho, a necessidade de adaptação será permanente. Nesse sentido, mudar não deve ser encarado como abrir mão de quem nós somos, mas sim de ampliarmos nosso repertório comportamental explorando nossos pontos fortes naturais, desenvolvendo novos "recursos" e evitando armadilhas inerentes a nossas características pessoais.  

 

Conhecer seu tipo psicológico é certamente um excelente investimento em seu autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. 

 

Antes de prosseguirmos, tenha em mente essas 5 premissas:

1. Preferências psicológicas são inatas e o MBTI não mede habilidades ou intensidades;

2. Não existe tipo ideal. Nenhum tipo é melhor do que o outro;

3. O tipo psicológico é uma combinação de preferências de diferentes escalas; 

4. A personalidade humana vai muito além de nosso tipo psicológico;

5. E, finalmente, o meio onde vivemos pode favorecer ou atrapalhar o melhor desenvolvimento de nosso tipo.

 

Para saber mais, siga o link, no qual apresentaremos um resumo de informações sobre a Teoria dos Tipos Psicológicos: 

autoconhecimento-tipo-psicológico-mbti-introdução